27 de ago. de 2012

Letras ao Vento


Filosofia do Ocaso
Há lógica
ou descaso
no calhar do acaso?
A saber
Olhar
nem sempre
é ver.
Cônjuge
Me, comigo
Te, contigo
Quais as chances de você Nos conjugar?
Despudor
Por amor
pelo chão
amar-se-ão.
Vôo
O que me cola
em teu colo:
Ser vizinho do céu ou remoto do solo?
Desilusão
alta
é Falta?
Tônico
Pode o amor
ascender
sem poder?
Números
Não há magia
em contar
poesia.
História
De quanta efígie
contraditória
bebe a esfinge da memória?



Thuan
Bigonha
de Carvalho.

8 comentários:

  1. Tão lindo os teus versinhos, lindos e significativos.

    ResponderExcluir
  2. Traguei tuas doses líricas!

    A sentir

    Escutar
    nem sempre
    é ouvir

    ...

    ResponderExcluir
  3. Poxa! Só isso pra degustar? Bem que dizem que as melhores provas são as menores... rsrsrsrs... Adorei meu querido! Abraço apertado.

    ResponderExcluir
  4. Gotas de vontade...tudo pela metade.
    Adorei seu jogo.

    ResponderExcluir
  5. Bellísimo! Me encató el Tónico y la Desverguenza, un placer leerte.
    Abrazos miles, bonita noche.

    ResponderExcluir
  6. Bom dia!!
    Gostei da forma que voce
    recortou e construiu teus
    versos..."Assim, metrico
    seria um poema Assimetrico?
    Tentei, nao ficou bom!
    Mas os seus, adorei!
    Abraços

    ResponderExcluir
  7. olhar nem sempre é ver - que maravilhas de rimas!

    beijo

    ResponderExcluir