*
Trace uma linha imaginária
Erga um muro de contas ao redor de si
E grite.
Tão alto quanto conseguir
*
Mas se mesmo assim
Mesmo depois de gritar
Espalhar sua acústica monótona pelo ar
Se ainda quiser me odiar
Entenda.
O mais rápido que puder entender
*
Foi você meu mais iluminado céu
Amarelo-estelar
Branco-lunar
E quando descobri seu véu
Provei do seu fel
Desilusão.
*
Então fizeram sentido minhas dores
Cores.
amarelo-anemia; branco-nada
*
Meu mundo agora é fosco
Céu negro
Mar cinza
Ar de metal
e palpita meu coração enterrado no quintal.
~ Thuan Bigonha de Carvalho
HuuuuuuuuuHUuuu
ResponderExcluirMarcante esse texto...
Bem ao meu estilo.
Me identifiquei.
Abç
E de repente, não mais que de repente me deparo com a saudade de certas entrelinhas tão sonoras quanto coloridas, tão benévolas quanto doloridas, tão suas que as vezes, paradoxalmente, penso serem minhas!
ResponderExcluirUm sorriso fraterno
e um abraço de estímulo ao poeta!
Suave e afiado como o fio de um bisturi em direção ao coração.
ResponderExcluirgostei muito dos seus escritos!
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