Caminhava sem pressa numa tarde fria
A paz acossava de forma que eu ria
Estava tão só que eu nem sei se existia
Da luz da janela acesa eu a via.
Sem pestanejar, ela se despia
Girava, dançava e se sacudia
O drama em seus olhos, latente, doía
Da luz da janela a lágrima escorria.
Eu me perguntava: aonde ela ia?
Qual era o motivo que a impelia?
Solitária como eu, mas não se escondia!
Da luz da janela ela me confundia.
Ela me encarou, criador e a cria
Por trás de seus olhos a alma gania
De pronto içou vôo, perfeita poesia
A luz da janela lenta se esvaía
Então penetrou na frieza tardia
Seu doce sorriso de longe se ouvia
Compreensão me tocou; existiu - foi magia
E a luz se apagou (mas eu incandescia).
Thuan Bigonha de Carvalho
“Seu defeito e sua qualidade, seu ápice e sua ruína, unidos na loucura de suas concepções, tornavam-no anjo enquanto demônio. Um anjo sagaz e atuante, protetor e onipresente - um remédio a qualquer desatino; um demônio voraz e sufocante, malfeitor e inteligente - um veneno sem qualquer antídoto.”
ResponderExcluirDe quem é?
meu mesmo =]
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