Passa,
E eu invento
O vento.
Anda,
E eu espanto
O pranto.
Dorme,
E o aconchego
Chega.
Clama,
E me acende
A chama.
Voa,
Vai feito nave
Ave.
Chamo,
E não me escuta
Bruta.
Cala,
E se não ouço
Fala.
Maga,
Se sou duende
Prende.
Bruxa,
Se me afasto
Puxa.
Artista,
Lutando esgrima
Rima.
Tento
Prendê-la em frase
Quase!
Leve,
Grão de poeira
Esgueira.
Próxima,
Sinto seu cheiro
Inteiro.
Morde,
A boca intensa
Tensa.
Sopra,
E de arrepio
Rio.
Navega,
E não firma o leme
Treme.
Goza,
E se entrega
Rega;
Prosa,
E o céu de azul:
Rosa.
E eu invento
O vento.
Anda,
E eu espanto
O pranto.
Dorme,
E o aconchego
Chega.
Clama,
E me acende
A chama.
Voa,
Vai feito nave
Ave.
Chamo,
E não me escuta
Bruta.
Cala,
E se não ouço
Fala.
Maga,
Se sou duende
Prende.
Bruxa,
Se me afasto
Puxa.
Artista,
Lutando esgrima
Rima.
Tento
Prendê-la em frase
Quase!
Leve,
Grão de poeira
Esgueira.
Próxima,
Sinto seu cheiro
Inteiro.
Morde,
A boca intensa
Tensa.
Sopra,
E de arrepio
Rio.
Navega,
E não firma o leme
Treme.
Goza,
E se entrega
Rega;
Prosa,
E o céu de azul:
Rosa.
Thuan B. Carvalho
Belíííssima poesia! :)
ResponderExcluirBj,
Wania