Morre quem dá Ibope e não nasce ninguém.
A morte morreu ontem
morre hoje
e continua,
morte mansinha
que é minha
e sua;
Morrem bedéis
dragões
e reis,
morrem em bordéis
galpões
sem leis;
Alheios e vendados, seguimos
indiferentes a qualquer morte real,
cultuando a vida da casca que construímos
extasiados de extermínio virtual
(mas o pranto continua no hospital:
"nasceu chorão meu filho que não tem nome
e ao chorar, se engasgou com a própria fome
nasceu formoso, ia se chamar Brasil
eu quis salvá-lo, mas ao gritar, ninguém ouviu.")
Thuan Carvalho.
Dias desses estava pensando algo assim.
ResponderExcluir(Flores)
Profundo!
ResponderExcluirQuem é o poeta que vc traz dentro de si?
ResponderExcluirAlgum dos que já trabalharam as palavras de certo rodeiam seu poetizar :D