Maria, meu curto amor de infância,
Foi uma que amei entre mil;
Mas esta me permaneceu na ânsia,
Mudou-se em meados de abril.
Dez anos sem qualquer notícia,
E quem me aparece na porta?
Maria - meu deus, que delícia -
Quem és é o que menos importa.
Com o corpo inteiro movido,
Pela solidão que me consumia;
Fui ter com ela embebido
de minha alforria.
E constatei, assaz entristecido:
Também não havia
poesia
No gemido
de
Maria.
Thuan B. Carvalho
o sabor da imaginação.
ResponderExcluirThuan,
ResponderExcluirvim te dizer que ambos giramos:
nós e o mundo.
Porém em rotação inversa e
sincronizada.
Como as pedras dos rios...
rolam e rolam.
Que belo poema encontro aqui!
Deliciosamente poético.
Bjins